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11/02/2014 11:51:00 - Atualizado em 11/02/2014 11:52:00 -

Praga subterrânea ataca os canaviais da região

O Migdolus ataca e destrói o sistema radicular da planta levando-a ao secamento e à morte

Técnicos da Aplacana (Associação dos Plantadores de Cana da Região de Monte Aprazível) estão desenvolvendo nos canaviais dos associados um trabalho de monitoramento de Migdolus na fase adulta, capturando machos com armadilhas de feromônio (substâncias químicas captadas por animais da mesma espécie que permitem o reconhecimento mútuo e sexual) e georrefenciando os pontos de coleta para uma possível orientação ao fornecedor para o controle do inseto.

O Migdolus é um besouro da família Cerambycidae, que, em sua fase larval, que dura em média um ano podendo se prolongar até três anos, ataca e destrói o sistema radicular de várias culturas em qualquer idade, entre elas a cana-de-açúcar.  Com isso, pode haver grande redução na absorção de água e nutrientes pelas plantas, levando-as ao secamento e à morte.

As perdas provocadas por esse inseto podem variar de algumas toneladas de cana por hectare até, e na maioria dos casos, a completa destruição da lavoura, resultando na reforma antecipada dos canaviais, mesmo os de primeiro corte.

As larvas podem atingir cinco metros de profundidade no solo e, por isso, seu controle é extremamente difícil. Isso se deve ao fato de, aliado ao desconhecimento do seu ciclo biológico, o que impossibilita antever com exatidão o seu aparecimento em uma determinada área, a larva e mesmo os adultos passam boa parte da vida abaixo do solo.

O trabalho se intensifica nesta época do ano, quando acontece a revoada dos adultos para acasalamento.

Para o biólogo e técnico agrícola da Aplacana, Douglas Nascimento, a instalação das armadilhas visa complementar os trabalhos de monitoramento em áreas atacadas e tentar fazer o controle químico e mecânico. “O fato das larvas de Migdolus se esconderem até cinco metros abaixo solo dificulta a identificação da praga através dos levantamentos do tipo trincheira. Por isso, instalamos estas armadilhas para identificar propriedades com maior índice de infestação de adultos para complementação deste trabalho. Tentamos identificar a praga na sua forma larval através dos levantamentos tipo trincheira e demarcar a área atacada. Com o auxilio de georreferenciamento, marcamos a área para uma tomada de decisão sobre o melhor tipo de controle. O produtor faz o controle no local exato do ataque da praga acompanhando um histórico de desenvolvimento e geralmente isto irá acontecer no período de reforma do canavial com defensivos ou usando maquinário, tentando fazer um trabalho mais concentrado nestas áreas”, destaca Douglas.

Estima-se que no Estado de São Paulo, mais de 100 mil hectares de cana-de-açúcar estão infestados de Migdolus. Na região, cerca de 3% dos canaviais apresentam a praga.

Fonte: Texto adaptado de Clipe Assessoria de Imprensa







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