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15/01/2014 18:52:00 - Atualizado em 15/01/2014 18:54:00 - uol.com.br

Aprazivelense Paulão Prestes é a esperança da equipe Vivo/Franca para conquistar o título do NBB

Paulo Prestes é a grande esperança de Franca para lutar pelo título do NBB, apesar do mau início, com cinco vitórias em onze jogos. Não é para menos. O pivô, de 25 anos, 2m11 e 120 quilos tem números impressionantes: 20 pontos, 9,10 rebotes, 1,6 assistências e 30,48 minutos de permanência em quadra por jogo. Não fez nenhuma cesta de três pontos, o que mostra a força de seu jogo na área pintada. Tem eficiência de 22,9 pontos por jogo, a melhor do ano.

É fácil apostar no jogador mais eficiente do NBB, sexto melhor pontuador e terceiro melhor reboteiro do campeonato. Difícil é fazer aposta de risco, como Franca fez no início da temporada. O Paulão elogiado é o mesmo Paulão, em cuja carreira pairavam muitas dúvidas após ser dispensado pelo Brasília, no final do NBB5. E só chegou a Franca quando a opção por Murilo, que estava saindo de São José, mostrou- se economicamente inviável. No Bauru, recebendo um dos maiores salários do basquete brasileiro, Murilo patina com médias de 11.5 pontos e 4,5 rebotes.

A chegada a Franca marcou o reencontro com Lula Ferreira, seu primeiro treinador. “Um dos motivos de ter vindo pro VIVO/Franca foi justamente por isso: porque eu já o conhecia e porque ele acreditava no meu trabalho mesmo eu não estando em ma boa fase na minha carreira. Ele apostou em mim”, diz Paulão.

A admiração é recíproca. “Ele é um grande jogador e tem muito caráter. No ano passado, eu já tentei contar com ele, mas não deu certo e ele foi para Brasília. Agora, enfim, ele veio para Franca. Conheço o Paulão desde que ele tinha 15 anos e chegou a Ribeirão, onde eu treinava. Tivemos uma indicação do seu possível potencial, principalmente porque era um garoto muito alto, e resolvemos levá-lo para a equipe. No início, ele era cru, mas tinha um espírito muito competitivo e agarrou a oportunidade que teve”, conta Lula.

O desenvolvimento foi muito rápido. Paulão chegou a seleção e impressionou observadores de todo o mundo quando, no mundial sub-19 da Sérvia teve médias de 23 pontos e 14, 7 rebotes por jogo, ajudando - e muito - na conquista do quarto lugar.

Foi contratado pelo Unicaja Malaga, da Espanha, e emprestado algumas vezes para o Axarquia. Jogou no Murcia, Granada, Gran Canaria e no Pieno Zvaigzdes, da Lituânia, antes de voltar ao Brasil. Mesmo tendo sido draftado pelo Minessota Timberwolves em 2010, é evidente que sua carreira não explodiu como se esperava. A culpa pode ser creditada, em parte, às seguidas contusões no joelho e à dificuldade de manter o peso.

“As lesões me atrapalharam física e mentalmente. A primeira e a mais complicada foi uma luxação no tornozelo direito em 2010 alguns meses antes do draft. Tive que ficar parado quase 5 meses, isso atrapalhou muito minha carreira. Eu estava fazendo um bom campeonato na  ACB (liga espanhola), e na temporada seguinte da minha lesão eu ficava om medo de me machucar de novo e perdi a confiança. Já não conseguia jogar como eu vinha jogando a alguns meses antes , e isso acabou atrapalhando todos os meus planos”, lembra.

Com tantos problemas, não conseguiu ter um rendimento constante na seleção. Em 2011, foi cortado do grupo que venceu o Pre Olímpico de Mar Del Plata. Culpa do joelho.

Se as contusões o afastam da seleção, o bom currículo o traz de volta. Quando as grandes estrelas as médias estrelas  recusaram a chamada para o pré mundial do ano passado, Magnano o chamou, mesmo após a decepcionante passagem pelo Brasília e antes de sua chegada a Franca. Foi cortado novamente por contusão.

“Magnano é um ótimo técnico e que sempre que me convocou eu fiz de tudo pra ficar na seleção. Acho que ele acredita no meu trabalho e que eu poderia ter ajudado a seleção no meio de tantos pedidos de dispensa , mas fui cortado mais uma vez por lesão e isso me deixou muito chateado. Isso me ajudou  e me deu mais ânimo ainda pra poder voltar a jogar bem e ser importante no time que eu estiver que por sorte é Franca”, diz  Paulão.

Ele, mesmo com tantos insucessos, não pensou que a carreira estivesse no final. “Não, de jeito nenhum, Mas me senti preocupado de ter feito mais um ano complicado. Porém, eu sabia que do jeito que eu estava não podia continuar, gerando desconfianças sobre o que eu poderia fazer. Isso me deu muita força pra dar a volta por cima e voltar a me sentir feliz em quadra e a desfrutar fazendo que eu amo que é jogar basquete”.

O trabalho de recuperação física foi trabalhos em Franca. Muita fisioterapia e o retorno pouco a pouco. No Paulista, Paulão começava no banco. Foi ganhando espaço até se transformar no jogador imprescindível que é hoje.

O foco é na recuperação no Paulista. Franca tem quatro vitórias e cinco derrotas. E Paulão também torce muito para que a Fiba convide o Brasil para o Mundial, apesar do vexame – inclusive com derrota para a Jamaica – no torneio classificatório. “Eu acho que sim, o Brasil não pode ficar de fora ainda mais pela evolução no nosso basquete de alguns anos. Mas também não podemos esquecer o que fizemos no último campeonato e tirar lição disso.  É claro que gostaria de ir , quem não quer jogar pela a seleção e ainda mais em um Mundial? É um dos meus objetivos. Estou bem fisicamente e poso ajudar muito”.







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